terça-feira, 31 de maio de 2011

Alpendre da saudade

Naquele alpendre
Onde os homens passam,
Onde o tempo passa,
Onde a vida se esparsa...

No debulhar do feijão
Na feitura do queijo de coalho
No sentar, no agir

Aquele cheiro de casa
De vovô e vovó
É abraço apertado
O mais sublime acalento

Tancredo Fernandes
João Pessoa, 31 de maio de 2011


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