Meu problema é amar e não ser amado
Ter o sangue castigado
De uma genética imunda
Pois amo a vagabunda
Que me deixou desprezado
Ah, se pudesse trocar minhas hemácias
Viver comendo as diatomáceas
Escondidas do mundo
Morando lá no fundo
Onde não há vista
Contudo, incontente
Permanecerei saudosista
Tancredo Fernandes
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